domingo, janeiro 25, 2004

Ontem a Natália teve uma conversa séria comigo.

Ela queria saber porque eu não ligo para ela.

Motivos e versões:

- Ela : Acha que eu não ligo para ela porque eu não quero saber dela.

- Eu : Não ligo para ela e para ninguém, porque eu tenho que pensar em outras coisas.

Sabem, eu adoro ela, mas no pé que anda a coisa, ela vai acabar querendo terminar o que mal começou.

Muita coisa está para ser escrita. E eu escreverei o que eu puder daqui por diante.

Eu, Fejão, Beto e mais uns companheiros vamos à luta pelo Java. Aprender Java deve ser interessante e desgastante. Vamos ver no que vai dar.

Eu queria era aprender a entender as pessoas. A Fabiana deve pensar que eu sou um maníaco. Eu sou um maníaco controlado, ela não tem que temer isso.

Porque eu penso nela? Porque?

Dá vontade de sair pelo mundo afora e fazer um monte de coisas que eu nunca fiz, mas no momento, impossível. Quero é trabalhar, trabalhar e trabalhar...

Vou buscar o meu bem-estar quando eu não tiver nada, realmente nada para fazer.

Uma última coisa que queria dizer (nesse caso, teclar) é sobre São Paulo. 450 anos de história, fatos, glória e sofrimento. São Paulo tem um mundo de coisas sim, porém, são coisas que podemos fazer! São Paulo é a metrópole. O investimento do Brasil vem por ela. Não consigo imaginar o Brasil sem São Paulo. É uma imensidão descomunal. O legal é pensar que ela tem limites. Onde eu não sei, mas tem. A cidade incha e o caos aumenta, mas o que fazer? Ela de fato é a menina dos olhos do Brasil...!
:)

Até logo e um grande abraço a todos!

sexta-feira, janeiro 23, 2004

Ahhh não!

Levei mais um golpe!

De tanto insistir, recebi o que não queria.

Sim caros amigos e amigas, aqui estou eu, decepcionado com a vida e sem nenhuma motivação. Porque? Porque não há mais sentido fazer aquilo que desejamos para o nosso bem a vida toda. Realmente a vida nos dá um golpe duro. E esse foi mais um golpe quase certeiro que cada dia vai acabando com a minha esperança. Essa esperança que ainda aquecia feito a chama de uma vela agora termina em cinzas, vai acabar em pó, em sobras, em fagulhas, em nada...

Vocês devem estar se perguntando : "Do que ele está falando?"

Bom, vou explicar :

- No dia 15 de Janeiro, mandei o seguinte e-mail :

Querida Fabiana,

Tudo bom contigo?
Comigo nada está bem. Vivo choramingando pelos cantos, presumindo que você está cada vez menos presente em minha vida. Eu não consigo viver e não consigo pensar em outras pessoas além de você. Minha mãe já presenciou as minhas crises de choro e eu ficava mais triste ainda quando saía de Sorocaba, pensando que vc estava tão mais longe, mas enfim, mesmo quando estou perto, não consigo ficar perto o suficiente de você.

Aí hoje, eu fiquei pensando e conversando com um amigo meu, o Andrew, e falei para ele muitas coisas que me passou em vão no momento. Uma das coisas que falei para ele foi, que viver sem você, era como amanhecer e comer um pão com a língua anestesiada, como se o pão fosse papel, sem ter gosto nenhum e eu passasse a vida engolindo isso seco. Eu já tentei chamar a sua atenção de várias maneiras, mas não consigo fazer com que você retorne algo melhor para mim. Eu sei que você não tem nenhum interesse por mim, mas eu tenho todo o interesse do mundo por você. O que fazer para resolver esse impasse? Quanto à você, eu não sei, mas eu vou voltar a fazer minhas loucuras para tentar te observar o quanto mais eu conseguir.

Sabe, você foi um marco na minha vida. Havia eu antes de saber quem você era, eu sabendo quem era você e eu me decepcionando após tentar te conhecer. Apesar dos acontecimentos irem se desenrolando, e você se afastando aos poucos de mim, eu nunca deixei de te esquecer, eu juro do fundo da minha alma. Você, apesar da distância que nos separou, ligou assim mesmo a minha mente à sua. Mesmo que você não quisesse, minha mente ficou à sua procura incessantemente, e é claro, nenhuma das vezes fui bem-sucedido. A minha intenção agora é correr na direção certa e de forma certa. Quero saber de que tanto precisa para eu ser um par perfeito para você. Pode acreditar que eu faria qualquer coisa, qualquer mesmo.

Esse ano que passou, formei-me na Fatec-SO e pretendia te ver algumas vezes. Com o seu consentimento, é claro. Queria saber se tenho como te ver mais vezes, ou até mesmo conversar contigo? Se tenho, responda-me como quiser. Eu aguardo ansiosamente e pacientemente a sua decisão. O que você achar que será bom para você, será bom para mim. O que eu queria era ser feliz e fazer você tão feliz quanto eu, mas no momento parece que é pouco provável que isso ocorra.

Sinto muitas saudades de você e um beijo! Até mais...!

Do seu infinito e incansável admirador
João Guilherme "Bloomer" Júnior

- Dia 19 de Janeiro, ela (a Fabiana) me responde :

João

Estou aqui so para dizer que estou super bem, ESTOU NAMORANDO e que já estou praticamente noiva e que ele é o homem da minha vida, dos meus sonhos. Entenda que nao temos nada a ver, nem como amigos, pois voce nao sabe diferenciar as coisas.
POR FAVOR, entenda que é impossível qualquer tipo de aproximação e espero que você saiba respeitar isso, respeitar minha privacidade. Dedique seu tempo a outra pessoa.
Adeus...
Fabiana

- Conclusão : Preciso explicar mais alguma coisa? Não. Não preciso.

Ainda concluindo : eu acho que não preciso de ninguém, eu acho que eu não preciso de amor. Eu acho que nem preciso de mais nada. Minha vida vai chegando próximo à linha final a cada dia que eu desejo mais esse amor que nunca tem fim. Ou seja, um dia ela terá o amor que eu não pude dar e eu simplesmente não vou aceitar viver mais porque eu não mereço ela, quanto mais qualquer outra pessoa. Estou cavando cada dia mais profundo e jogando a terra em minhas próprias costas. Estou me matando aos poucos sim. E quando não houver mais solução, acabarei de vez com essa lamúria, essa agonia, esse sofrimento, com um golpe de misericórdia, sem ter que precisar avisar alguém, porque ninguém vai sentir o que eu vou sentir nesse momento fatídico. O passo para o fim já está dado, e o destino infeliz e cruel está só começando...

...não haverão vestígios, história, fatos ou provas. Só haverão lendas daquele que um dia amou pra valer sem ter algo em troca, o amor da linda donzela que ele tanto pretendera e se perdera entre os caminhos tortuosos da vida.

Haverá o fim, o triste e infeliz fim da imortal alma que não sentiu o gosto de amar e consequentemente de viver.

Isso será o que eu quero para mim.
Isso será para onde eu caminharei.
Isso será o nada.

Eu vou ficando por aqui, triste e infeliz. E espero que com essa indignação toda eu não entisteça mais ninguém.
Adeus...