segunda-feira, abril 25, 2005

Um mundo mais civilizado

Não temos hoje em dia um mundo civilizado, falta muito para alcançarmos esse ideal. Ter um mundo mais justo, com mais ambientes favoráveis à boa condição da vida humana, isso é o que falta. O que me dá mais pena nesse mundo que vivemos, é que muito pouco é feito para a melhoria da qualidade de vida. O brasileiro poderia viver mais e melhor se não tivesse os contrastes que a vida cotidiana fatidicamente lhe oferece. O brasileiro não vive com a razão, apenas com a emoção. Se por um lado somos um povo hospitaleiro e que temos mais carisma que outros povos no mundo, nós não nos desenvolvemos com o nosso lado racional, ou seja, com as coisas que são viáveis para o melhor sustento de nós mesmos.
O mundo precisa de educação, enfaticamente, o Brasil também precisa de educação. Imagine que 180 milhões (suponho que seja isso) de brasileiros é a população de nossa nação. Quando éramos 140 e poucos milhões, foi mais ou menos na época em que eu nasci (1983). Naquela época, o analfabetismo no país ultrapassava os 25%, atualmente esse dado alarmante baixou para pouco menos de 20%. Você pode estar se perguntando: Puxa vida! Quer dizer que melhoramos. Que isso! Abram os olhos! Porcentagem não é o número que precisamos ver. Precisamos sim da parcela absoluta que aumenta a cada dia fora das escolas aumentando cada vez mais a criminalidade desse país.
Se daqueles 140 milhões, 25% corresponde a 35 milhões de pessoas que não sabem ao menos ler e escrever. Se aumentamos a nossa população e a porcentagem caiu pouco, quer dizer que aumentamos o número de analfabetos no país. Calcule que 20% de 180 milhões é igual a 36 milhões. Quer dizer, proporcionalmente melhoramos, mas constantemente, pioramos!
Esses números devem ser derrubados imediatamente, para que não soframos mais tudo que implica a não-educação de nossa população.
Um povo sem educação contribui não só para a violência, como contribui também para a degradação do meio em que vive. Alguns podem até achar que a poluição da natureza não está relacionada com a condição da pessoa ser educada ou não. Porque existem pessoas instruídas que poluem e existem pessoas que mal sabem escrever e que tem a consciência e reconhecem que isso algum dia vai nos fazer algum mal.
Então pensamos de uma forma diferente, uma pessoa com consciência natural e uma pessoa com consciência degradante. A pessoa civilizada, que é o ponto onde quero chegar, é aquela que adere ao conjunto de pessoas com consciência natural.
Agora, existe alguma estatística, ou melhor, existem estatísticas para medir essa consciência natural no Brasil ou no mundo? Poderíamos relacionar estes entre os alfabetizados e não-alfabetizados?
As pessoas podem reagir de uma maneira diferente da qual elas foram questionadas.
Como saber quantas pessoas realmente têm a consciência (natural) limpa ?
Existe alguma forma de incentivar essa consciência ?

Essas são perguntas para serem respondidas nesse próximo século.
Espero que todos que leram tenham a sã consciência de que a gente precisa da natureza e a natureza precisa da gente também.

sábado, abril 02, 2005

Sentido invertido

Eu precisava de algo que me aliviasse.
Eu precisava de fazer tudo devagar e que tudo me esperasse.
Eu gostaria de andar na contra-mão.
Eu gostaria de transgredir as regras.
Eu queria não ter sentido.
Ou talvez até ter, mas que não seguisse o fluxo.
Eu queria ter que não seguir regras.
Eu tenho que sair da jaula.
Eu tenho que atacar.
Eu tenho que defender.
Eu preciso armar planos.
Pois os planos nos mantém em certa ordem.
Para quem não tem ordem? Funcionaria?
É o fim, é o caos, é tudo o que não era para ser.
Seja ecológico.
Não polua.
Evite gorduras.
Pule sempre que puder.

Acho que a vida seria mais legal se a gente fizesse isso e mais um monte de coisa sem que ninguém nos questionasse.

Pra que saber sobre isso?

Saibam de uma coisa :
Cuidem das próprias vidas com todo cuidado, pois ela parece ser feita de vidro, depois que quebra, por um pouco que seja, mesmo com a trinca ou rachadura, ela não é a mesma.

Não tenho dicas para mais nada.
Afinal de contas, eu também não gosto de me intrometer na vida dos outros.

Espero que algum dia se lembrem de mim, porque eu esqueço de todo mundo.

Serei imortalizado para eu mesmo lembrar, ninguém vai lembrar.
Eu não quero que se lembrem.

Nem sei mais o que eu to falando, até mais a todos!

E sorte na vida!