segunda-feira, julho 26, 2010

Palavras que me calam

Eu já senti o amor virar ódio.
Eu já senti a calma virar stress.
Eu já tentei compreender o confuso.
Só não consegui perceber que tudo o que eu queria na vida foi preciso ficar quieto.

Observar atentamente ao redor e ver que tudo o que mais precisamos é de paz.
Pois também já vi que quanto mais falei mais deprimido fiquei.
A minha alegria interna é a que interessa.
Porque as outras pessoas não fazem questão de sentí-la.

A mágoa, a revolta e o senso de justiça prevalecem em meu caráter.
A ignorância é a intolerância do diferente, mesmo que esse seja doente.
Quanto aos ausentes, que pouco sabem porque lá não estavam.
Resta saber sobre a sapiencia dos que participaram.

E quem se aproveita dos menos hábeis, tiram vantagens insinuosas.
Dos que penam para conseguir o mínimo com o maior esforço.
Dá pena dos fracos que andam tombando.
E raiva dos fortes que estão se vangloriando.

Altivo sejam aqueles que sabem o que valem.
Valor não é o que se paga e sim o que se consegue por ser humilde.
Valor é aquilo que se consegue não por atitude e sim por consequencia de algo bem realizado.
Valor é o bem interno que julga o coração, por saber o que vale a pena e o que não vale a pena.

No resto, aprender a ser correto é saber trilhar, mesmo por linhas tortas.
Cair, escorregar e tropeçar é normal.
O importante é dizer que isso foi superado.
E que de desafinado só é aquele que não sabe cantar.

Todo mundo é capaz e sabe o que faz.
E assim minha alma volta e dorme em paz.

Abraços a todos...!

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