sábado, abril 17, 2004

Tudo acontece muito r?pido nessa vida.

N?o tive nem tempo de contar a minha vida aqui...

...bom, segunda-feira aconteceu um dos epis?dios mais assustadores da novela da minha vida. Fui assaltado.

Vou contar aqui detalhadamente o que aconteceu :

Eu sa? do meu servi?o na segunda-feira e como dia 12 de Abril era anivers?rio da minha namorada Regineide eu resolvi passar no col?gio dela depois da sa?da para nos encontrarmos e confraternizar. Ent?o 10 e pouco da noite eu passei no Polit?cnico e fui v?-la. S? que dal? do Polit?cnico eu fui para a pista de caminhada do Campolim. Estacionei o carro ali e fiquei conversando com ela...
Quando eram 10 para meia-noite, um rapaz baixo, atarracado, e com tatuagem no bra?o esquerdo (pelo o que pude identificar, aquilo era uma tatuagem) parou ao lado da Regineide no carro e falou para ela sair do carro que ele n?o estava para brincadeira. A Regineide achando toda a gra?a do mundo pensou que o rapaz fosse meu amigo, j? que sempre que eu vou no Campolim eu encontro alguns conhecidos. A? ela deu um sorriso e olhou para mim. Eu achando estranho s? olhei para o indiv?duo. A? ele repetiu que n?o estava para brincadeira e que era para ela sair do carro. Ela assustou pois eu n?o o reconheci e se levantou (ela estava encostada em mim no momento da abordagem). O vidro do carro estava a meia altura e a trava do carro estava aberta. Esse foi o nosso azar...

O assaltante abriu a porta do carro e ela saiu e ele entrou no banco traseiro do carro e ela voltou a sentar ao meu lado no carro. Mas, o bandido logo que entrou no carro disse :
- Liga esse carro e sai tranquilhinho sem ningu?m perceber. Porque se algu?m perceber eu acabo com a sua mina.

Imediatamente eu sa? do Campolim com o carro. Eu dialoguei bastante com o bandido. Ele parecia estar calmo aparentemente, mas ele estava um pouco nervoso por dentro porque eu sentia que ele mentia a todo momento.
Eu perguntei para onde ele queria ir que eu levava. Ele primeiramente disse que ia para S?o Paulo. A? eu fiquei com medo, mas chegando na Raposo ele falou que queria ir para o outro lado, sentido Ara?oiaba da Serra. Peguei a rodovia naquele sentido que ele havia me dito posteriormente. A? quando segu?amos ele pediu celular. Eu disse que n?o tinha (mas na realidade tinha e estava na minha cintura) e a Regineide disse que n?o tinha (e realmente ela n?o tinha). A? ele amea?ou fazer alguma besteira, a? eu decidi passar o meu celular para ele, bloqueado, mas passei. Ele n?o reclamou nem nada ent?o segui viagem. A? ele pediu carteira logo em seguida, eu disse que j? ia passar, mas sorrateiramente eu ainda consegui abrir a carteira e tentei pegar os meus documentos que estavam num plastiquinho (foi em v?o, n?o consegui tirar...). S? sei que peguei todo o meu dinheiro que eu tinha dentro e coloquei no bolso esquerdo da minha cal?a, j? a Re disse que n?o tinha (e realmente n?o tinha nada com ela), mas 70 reais estavam na bolsa dela que estava no banco de tr?s com o bandido, infelizmente.

Logo depois da churrascaria Boi Branco, mais ou menos no quil?metro 106 da Raposo Tavares o bandido pediu para encostar, e foi o que eu fiz. Ao parar, o bandido pediu para que a Regineide saisse devagarzinho do carro. Quando ela abriu a porta eu falei bem baixinho - Corre R?! - ela escutou e deu um piquezinho, mas logo o bandido se pronunciou com um tom de voz mais alto - Calma! Calma...! - a? ela voltou e ficou do lado dele. Ele fechou a porta ap?s terem sa?do do carro. A? ele falou para mim que ainda estava no carro - Deixe o carro ligado e sai do carro! - a? eu desliguei e tirei a "carinha" do r?dio. A? ele disse de fora do carro - Aonde voc? pensa que vai com o r?dio? - a? respondi - vou levar embora! - ele tornou a dizer - Porque? - eu respondi - ? r?dio e fita apenas? - ele falou - Deixa a? mesmo e sai do carro e ligado! - a? eu larguei o carro e o som ligado e sa? do carro. Ele deu a volta e entrou no carro e saiu arrancando.

Eu e Regineide fomos deixados na Raposo Tavares pr?ximo ? meia-noite. Com isso ficamos perdidos l? e n?o sabia o que faz?amos, eu queria ir para a minha casa e lamentar e ela disse para pararmos algu?m e ir para algum posto policial. Ent?o ficamos tentando parar com sinais ? beira da estrada algu?m que nos socorressem. Foi que ent?o parou um caminhoneiro, um caminh?o de cor laranja e que ficou recioso em nos dar ajuda, mas logo que viu que precis?vamos de algo ele falou para subirmos na bol?ia. Entramos l? e tentamos contatar a pol?cia pelo celular dele, mas o celular dele falhava. A Regineide pediu que ele parasse no posto policial mais pr?ximo que encontrasse. Por nossa sorte tinha um posto policial a alguns poucos quil?metros depois.

Prestamos queixa, contamos toda a hist?ria para os policiais, meus pais foram chamados para irem l? no posto policial. A? de l?, alguns policiais levantaram algumas suspeitas, mas nada foi realmente apurado. Uma e pouco da manh? fomos para o Distrito Policial na General Carneiro, e l? fizermos o mesmo depoimento novamente, s? que para o escriv?o documentar o Boletim de Ocorr?ncia.

No dia seguinte, fui trabalhar das 8 at? ?s 10 da manh? e fui embora para tirar meus documentos tudo novamente, pois a minha carteira havia sido levada no dia anterior. Pr?ximo ? hora do almo?o, ligaram em casa e era da delegacia de Ara?oiaba da Serra, disseram que encontraram o carro em uma estradinha na divisa do munic?pio de Ara?oiaba da Serra e Capela do Alto e que o carro foi guinchado at? o estacionamento da Pol?cia Militar de Ara?oiaba da Serra.

Para tirar o carro de l?, uma burocracia s?...!
Mais tarde eu conto, vou sair daqui pois vou tomar uma cervejinha semanal porque ningu?m ? de ferro...!
At? mais a todos!
:)

Nenhum comentário: